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| Polícia Federal desarticula organização criminosa que planejou Golpe de Estado (Arquivo / PF) |
Integrantes de forças especiais do Exército são alvo de operação da PF por suposto plano golpista
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil | Edição: Kleber Sampaio
Aqui está a matéria reescrita em linguagem jornalística, preservando os detalhes principais:
# Forças de Segurança Investigam
Em operação deflagrada nesta segunda-feira (19), a Polícia Federal (PF) desarticulou uma organização criminosa suspeita de planejar um golpe de Estado contra o governo democraticamente eleito.
A investigação, autorizada por ministro do Supremo Tribunal Federal, teve como alvos principais militares das forças especiais do Exército e um agente federal. As ordens judiciais permitiram a prisão preventiva de cinco integrantes do grupo.
Segundo as investigações, os suspeitos planejavam uma ação que se desenvolveu entre novembro e dezembro de 2022, batizada internamente de "Copa 2022". O objetivo seria assassinar autoridades máximas do Poder Executivo para impedir a posse do novo governo e restringir o exercício democrático.
Os investigados, descritos como militares especializados em operações especiais, teriam utilizado conhecimento técnico-militar sofisticado para coordenar ações ilícitas. Um dos principais alvos, que ocupou cargo de chefia em secretaria presidencial durante o governo anterior, já havia demonstrado, segundo a PF, posicionamentos antidemocráticos.
As investigações apontam que um dos agentes federais auxiliou o núcleo militar, fornecendo informações para subsidiar as ações planejadas.
A operação, batizada de "Contragolpe", representa mais um capítulo nas investigações sobre tentativas de desestabilização institucional ocorridas após o pleito eleitoral de 2022.
A reportagem da Agência Brasil aguarda manifestação dos advogados dos investigados.
Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.
O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.
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