Por causas das chuvas intensas, espécies aquáticas se proliferam e se espalham, mas a Caesb garante que o lago continua em condições de uso para banho, esporte e lazer
Barco no lago - Foto: Marco Peixoto (Caesb) |
Apesar de prejudicar a imagem do maior cartão-postal de Brasília, a presença dessas plantas não são indicadores de poluição ou que o lago não apresenta condições de balneabilidade. Elas, ao contrário, indicam a boa qualidade das águas do Paranoá. Isto porque, essas plantas só se proliferam em águas limpas, segundo o presidente da Caesb, empresa que monitora permanentemente o lago.
Embora confundidas com cianobactérias ou algas, essas plantas são da espécie macrófitas, que vivem em ambientes aquáticos. No Lago Paranoá, a Caesb já identificou a predominância de três espécies: o aguapé, o pistia (também conhecida como alface d’água) e a salvinia (ou orelha de rato).
Durante o período de estiagem, bolsões dessas plantas tendem a crescer diante do sol constante, tempo brilhante e da calmaria das águas do lago, segundo explica o engenheiro da Caesb, Antônio Luís Harada. No período das chuvas, aumenta o fluxo dos ribeirões Gama e Riacho Fundo, que abastecem o Paranoá. “Com o impacto, essas plantas podem se desprender e espalhar, formando grandes agrupamentos em alguns pontos do lago, como está ocorrendo agora”, ressalta Harada.
Já o presidente da Caesb enfatiza: “As pequenas ilhas flutuantes que se espalham no lago, embora não proporcionem ao espelho d’água uma aparência agradável, não são prejudiciais ao banho nem ao uso do Paranoá como fonte de esporte e lazer da população. São apenas fenômenos naturais gerado pelo ciclo concentrado de chuvas no Distrito Federal”.
Laboratório - Foto: Cristiano Carvalho (Caesb) |
MONITORAMENTO DA QUALIDADE
A companhia lembra que as águas das áreas próximas das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da Asa Norte e da Asa Sul, mesmo após serem tratadas, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas.
LIMPEZA DO LAGO